terça-feira, 21 de abril de 2015

Fronteira da hipocrisia

Há uns anos, atravessava-se a fronteira para abortar, agora é o oposto... atravessa-se a fronteira para engravidar. «Fronteiras da Hipocrisia»

Vi esta reportagem ontem na TVI e fiquei a saber que os tratamentos de fertilidade não é para todas as mulheres, casais em união de facto têm que provar que estão juntos à 2 anos, solteiras, viúvas, divorciadas e casadas com o mesmo sexo estão excluídas. E até pensei que no privado valia tudo mas afinal não é bem assim, é bom sabermos estas coisas.

Não fazia a minima ideia porque nunca precisei saber.

Achei estranho o PCP estar a favor destas exclusões, mas fiquei a pensar na justificação, uma deputada disse que há muitos casais em lista de espera e há poucos centros de procriação no nosso país e até concordo, embora ache que toda a gente tem o direito.

Começamos por partes... em 1º lugar criar mais centros para acabar com as listas de espera e haver critérios de selecção, em 1º lugar casais e depois as restantes situações. É claro que é chato que uma mulher que queira uma gravidez independente e que não tem nenhum problema de fertilidade passar à frente de quem tenha problemas e de quem esteja anos à espera.

Eu tive sorte com o meu ginecologista que tinha trabalhado há uns anos na maternidade Júlio Dinis e em 15 dias tinha consulta marcada mas se não fosse assim estaria sujeita a estar à espera 2 anos no mínimo como acontece com muitos casais.

O que vocês acham?

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