Há 11 anos atrás comecei a ter pavor, insegurança sei lá de conduzir fora da minha localidade... eu ia para qualquer lado que conhecia ou não, metia-me em becos que hoje nem me imagino... tudo começou com o aparecimento do tumor cerebral na minha mãe, fui abaixo por completo e esta sequela ficou na parte da condução. Depois o meu marido (namorado na altura) ele é que conduzia sempre e fui ficando acomodada.
Agora com a fisioterapia do meu filho tenho que ir buscar de novo a minha segurança não podemos ir sempre os dois e faltar 2 a 3 horas.
Pedi-lhe para pelo menos duas ou três vezes me acompanhar mas eu a conduzir. Mas porra se eu já não me sinto bem e faço um esforço para ir alegre pelo meu filho, e ele sempre a chatear ou porque não meto outra mudança, desvia-te das caixas, olha que isto, olha que aquilo... hoje tive que explodir, calei-me o resto da viagem, conclusão vinha tão nervosa que ainda conduzi bem pior, não via a hora de chegar a casa, o esforço que eu fiz para não chorar...
Já me basta ver o meu filho chorar durante toda a sessão até fica a soluçar... não queria que ele passasse por isto mas o quem de ser tem de ser.
Cheguei a casa fiquei com uma dor de cabeça terrivel, um cansaço enorme, o esforço que fiz em tratar do jantar e dar de comer ao menino mas hoje tadinho até nem se portou muito mal.
Para piorar chegou tarde para jantar ao menos foi sincero passou-me as horas... pois muda a hora e regula-se pelo sol.
Conclusão quase não jantei mas ele ainda teve a coragem de pedir desculpa porque lhe disse que já não queria que me acompanhasse mais. Ah e ainda me arrumou a cozinha enquanto estive a dar um miminho ao menino para ir à cama.
O meu filho é que paga as favas pela falta de tempo que eu tenho para ele, se ao menos os nossos horários fossem iguais, as coisas seriam de outra maneira.
Ai a sensivilidade masculina...
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